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OPINIÃO: Cópia

Foi-se o tempo em que Santa Maria, em razão do número de habitantes, dimensão do perímetro urbano e advento da Universidade Federal garantia tácito, praticamente indiscutível, protagonismo regional em todos os aspectos. Os municípios adjacentes, em um ou outro fator, por vezes até vários, projetaram seus futuros, identificaram suas vocações, trabalharam elas e nelas e, assim, se fizeram, então, as respectivas referências.

O fato é que o esforço conjunto, o sentimento comunitário e as mãos postas à obra superiorizaram, ou igualaram, cidades menores e sem os instrumentos santa-marienses a patamares de destaque. Podemos notar, nitidamente, a suplantação turística pelos municípios da Quarta Colônia e até mesmo pelo nosso antes distrito, Itaara, que, mais atraem gente daqui para lá do que o contrário, quando o assunto é recreação longe de shoppings centers, por exemplo. Nem vou referir a respeito do cansado tema dos mercados fechados aos domingos, levando gentes daqui a comprar lá... Sim, isso existe!

O fato não é de todo negativo, pelo contrário, ao passo que já faz muito tempo têm-se defendido um olhar e respaldo mútuos de cunho regional por algumas correntes (não todas) que se dedicam a pensar o desenvolvimento da Boca do Monte.

Como já manifestei outras vezes, defendo o diagnóstico correto como primeiro e fundamental passo na longa e tortuosa trajetória de cura que qualquer patologia grave reclama. Quando o mal é grave, o remédio é sempre amargo, como diz o ditado popularizado. A Santa Maria sempre destacada é momento de reconhecer a necessidade de inspirar-se nos pequenos da volta que, mesmo também mergulhados na crise financeira nacional, são capazes de inspirar até inveja. A organização básica das cidades vizinhas, como já tivemos aqui um dia, sem nada de extraordinário para os padrões brasileiros, é sonho de consumo ao santa-mariense.

A pavimentação, a limpeza, a iluminação, a segurança, por exemplo, ao nosso redor nos serve, nos alentaria. Qual o mistério que faz com que eles possam desfrutar destes mínimos elementos fomentadores até de amor pela cidade, mas que nos falta já tem alguns anos? Não seria de perguntar e tentar aplicar aqui a mesma mágica, de mesmo condão? Eu não vejo problema algum em adaptar o que está dando certo aqui e acolá, até de outras comunidades Estado afora.

Temo é por esta estagnação, esta depauperação, que parece não terá solução a menos que o recurso financeiro caia do céu de Brasília. Acredito em nossa capacidade, sem titubear, mas é hora de medida emergencial e saneadora para possibilitar a volta da projeção do futuro: copiar

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